Briga na Alesp: MBL vai prestar queixa e diz que recebe ameaças
O Movimento Brasil Livre (MBL) vai se reunir com seus advogados para estudar quais medidas podem ser tomadas depois da briga dessa quarta-feira (4) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O movimento - que tem como um de seus ativistas o deputado estadual Arthur do Val (sem partido), que discutiu com sindicalistas e deputados que protestavam contra a votação da reforma da Previdência na Alesp - diz que essa confusão é o ápice de um movimento maior de perseguição. Por isso, promete prestar queixa na polícia e analisar novas medidas de segurança para o escritório do MBL em São Paulo.
Coordenador nacional do MBL, Renan Santos admitiu ao Congresso em Foco que Arthur do Val "exagerou um pouco". Mas disse que o deputado reagiu à plateia, que estava ameaçando-o de morte. "Eles estavam gritando 'uh, vai morrer'. Ele perdeu a cabeça, exagerou um pouco sim. Mas o que estava rolando era um absurdo. O cenário que estava tendo ali era sindicalista pulando vidro, xingando. É a mesma turma que falou que o Holiday ia morrer", reclamou Renan Santos, fazendo referência ao caso do vereador Fernando Holiday, que é ligado ao MBL e teve o gabinete atingido por um tiro durante um protesto contra a reforma da Previdência na Câmara Municipal de São Paulo. (Do Congresso em Foco)
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